A indústria siderúrgica fornece insumos para outros setores da cadeia de produção. É uma indústria de transformação de minérios. O Brasil é um dos maiores produtores de ferro gusa e aço do mundo, o que faz com que os investimentos nesse setor sejam cada vez mais constantes.
O processo de produção desses insumos é feito em equipamentos industriais semelhantes a enormes caldeirões. Por isso, o trabalho no ramo siderúrgico é muito árduo e perigoso. Afinal, os funcionários são submetidos a atividades exaustivas e aos efeitos do calor radiante.
Além do mais, dentro dessas indústrias, há muitos profissionais que acabam entrando em contato direto com o manuseio de metais fundidos ou o processo de soldagem, que podem causar sérias queimaduras.
Garantir a integridade de todos os envolvidos no processo de fabricação é trabalho do profissional de SST. É ele quem orienta e supervisiona o uso de Equipamentos de Proteção Individual pelos trabalhadores.
E é justamente esse profissional que precisa conhecer bem a importância de um EPI para o trabalho em fornos a fim de garantir o bem-estar dos operários e a produtividade da empresa.
Portanto, se você é um TST/Engº de Segurança e Saúde do Trabalho ou uma Revenda de EPIs, este post é para você!
O trabalho na indústria siderúrgica
Já deu para perceber que, embora o trabalho nas siderúrgicas seja extremamente necessário para o desenvolvimento do nosso país, esse tipo de indústria são locais muito quentes e perigosos para a segurança e saúde do trabalhador.
Os riscos são muitos. Há o trabalho de fundição de metais que geralmente ocorre no alto-forno, onde o ferro líquido pode chegar a uma temperatura de até 1400°C. Imagine os danos que o contato acidental desse metal com a pele pode causar! Por isso, para os profissionais que trabalham diretamente em contato com metais fundidos, é essencial o uso de um conjunto aluminizado.
No setor de transformação, há materiais sendo processados e transportados constantemente. Por esse motivo, é comum que esse tipo de indústria conte com uma equipe de SST atuante para evitar acidentes e minimizar os riscos. É necessário em trabalho conjunto de engenharia, manutenção, educação, treinamentos e escolha de EPIs de qualidade.
O perigo mais comum: as queimaduras
Dentre todos os perigos, certamente as queimaduras são as mais frequentes. Afinal, há muitos processos que envolvem o contato com o calor, seja indiretamente pelo calor convectivo ou diretamente pelo contato com fagulhas e vazamentos. Há inclusive o risco de queimaduras por explosões, seja pela alta temperatura do forno ou até mesmo pelo contato de algum instrumento úmido com o metal aquecido.
Entretanto, não é só a pele que pode ser lesionada pelo calor, a visão também pode sofrer danos terríveis.
A proteção do Capuz Forneiro
É de extrema importância a implantação de um programa de proteção aos olhos em atividades siderúrgicas. Há o perigo constante de perfurações ou machucados pelo contato com partículas de ferro e aço que possam se desprender durante o manuseio da matéria-prima ou na fase de acabamento dos minérios.
Além do mais, faíscas produzidas no processo de soldagem e o brilho emitido pelo calor dos fornos podem ferir gravemente os olhos. Essa exposição, aliás, também pode atingir face, pescoço e cabelos. Por esse motivo, é fundamental que esses profissionais utilizem o Capuz Forneiro a fim de se resguardar contra respingos, queimaduras e ofuscamento de fontes incandescentes.
Mas é preciso ficar atento ao modo como esse EPI é confeccionado. Devido à exposição a Altas Temperaturas, o Capuz Forneiro deve ser produzido com material reflexivo como o aluminizado. Assim, ele reflete parte do calor radiante para evitar o superaquecimento do organismo do trabalhador.
E por falar em superaquecimento, já imaginou o quanto pode ser incômodo vestir esse tipo de equipamento? É por isso que a forração deve ser feita em um tecido leve como o algodão. Mas isso não basta! É preciso, ainda, que esse tecido seja antichama. Afinal, há o risco de contato com materiais fundidos a Altas Temperaturas.
Achou pouco? O EPI deve ser resistente o suficiente para o contato com superfícies perfurocortantes, assim como a Aramida. E não é só isso! O Capuz Forneiro precisa ser confeccionado de acordo com as normas de regulamentação.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o Capuz Forneiro e sua aplicação na Siderurgia, que tal ler um pouco mais sobre como conservar esse e outros EPIs Aluminizados? Confira aqui!
Estamos à disposição!
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura