Inúmeros fatores influenciam o nível de conforto térmico dos colaboradores no seu ambiente de trabalho, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que, por lei, devem fazer parte do cotidiano dessas pessoas. As exigências das Normas Regulamentadoras (NRs), por exemplo, que atualmente somam-se em 36 NRs válidas para empresas públicas e privadas, buscam garantir esse conforto e devem ser atendidas pelos empregadores. Esses fatores contribuem para a qualificação das condições de trabalho e o grau de importância atribuído à segurança interna da empresa.
Alguns parâmetros devem ser levados em consideração no momento de selecionar quais EPIs são os mais adequados na realização da função do colaborador. Em se tratando de conforto térmico, deve-se preocupar com a integridade física – temperatura corporal e umidade do ar; fisiológica – reações corporais internas pós-exposição; e psicológica – saúde mental.
Após a percepção desses parâmetros, é possível traçar um padrão de conforto para todos os colaboradores que possuam algum tipo de contato com Altas Temperaturas e assegurá-lo durante a execução de seu trabalho. Para isso, é importante que a empresa possua um Setor de Segurança do Trabalho que possa desempenhar, identificar e implementar estratégias visando evitar possíveis riscos aos colaboradores.
Porém, infelizmente não há como ter certeza quanto à dimensão e à magnitude da periculosidade dos riscos que podem acontecer. Entretanto, a partir de uma análise dos fatores, é possível orientar as pessoas sobre como devem agir nessas situações e quais as ferramentas auxiliares.
Vamos agora aprender um pouco sobre quais medidas devem ser tomadas em casos de exposição a Altas Temperaturas.
Primeiramente, é preciso entender que o conforto térmico vem a partir do uso de equipamentos de proteção adequados e do atendimento das exigências das Normas Regulamentadoras. Com base nisso, podemos estabelecer algumas medidas de controle, que são:
Diminuição do esforço físico
Minimize a quantidade de esforço físico realizada por seus colaboradores, a fim de reduzir a taxa de metabolismo gerada durante a prática das atividades. Para isso, é necessário adotar equipamentos que auxiliem na execução ou automatize o processo, como o uso de esteiras e maquinários.
Ambientes climatizados
Manter o ambiente resfriado ajuda a reduzir a temperatura e as trocas de calor do corpo com o ambiente. Deve-se adotar o uso de refrigeradores e ar-condicionados a fim de auxiliar na ventilação do ambiente.
Proteção dos colaboradores
É preciso utilizar barreiras que possam absorver ou refletir as substâncias danosas ao corpo como a utilização de EPIs adequados para cada tipo de serviço.
Dessa forma, em se tratando de conforto térmico, é indiscutível a necessidade de fazer uso dos EPIs durante a exposição do colaborador a Altas Temperaturas. Negligenciar a disponibilidade desses equipamentos pode levar a acidentes de trabalho e a consequências irreparáveis à saúde do colaborador.
Alguns dos principais EPIs utilizados como meios protecionistas e que auxiliam a minimização dos riscos a Altas Temperaturas são:
Vestimentas adequadas
Balaclavas, Calça Aluminizada, botas de couro, Luva para Alta Temperatura Cano Longo.
Proteção facial
Óculos infravermelhos, óculos ultravioletas, Capuz Aluminizado, Capuz Forneiro.
Ambientação adequada
Enclausuramento de processos e de fontes radioativas, isolamento e sinalização das áreas de risco.
O próximo passo é encontrar um equilíbrio entre os riscos da profissão e a segurança dos colaboradores, a fim de garantir o máximo de conforto térmico, evitando possíveis acidentes de trabalho e danos à saúde.
Gostou desse assunto? Que tal ir mais a fundo e descobrir quais são os EPIs mais adequados para trabalhos em fornos? Saiba um pouco mais sobre as normas regulamentadoras que se referem à Segurança e Saúde do Trabalho.
E, em caso de dúvida, compartilhe-as conosco que teremos um enorme prazer em te ajudar!
Estamos sempre à sua disposição!
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura