Dentro do ambiente industrial são inúmeros os riscos que podem acometer os funcionários durante o exercício de sua atividade. Vale lembrar que o Brasil ainda possui altos índices de acidentes laborais, ocupando o 4º lugar no ranking mundial.
Diante disso, a grande variedade de EPIs pode causar dúvida quanto à sua correta indicação. O Protetor Facial para Altas Temperaturas é um deles. Saiba mais sobre esse EPI neste blogpost!
Por que um EPI específico para a cabeça?
Algumas atividades oferecem um risco maior para os olhos e face do colaborador, seja por respingos acidentais, queimaduras ou até mesmo a radiação infravermelha. Nessa modalidade, estão inclusos o Capuz Forneiro, o Protetor Facial e a Balaclava.
Além disso, é possível encontrar EPIs indicados para a proteção do crânio contra impactos como o caso dos capacetes que devem ser aliados ao uso do Protetor Facial para garantir sua eficácia.
Como já possuímos artigos mais completos aqui no blog sobre o Capuz Forneiro, o Capuz Aluminizado Visor Ouro e a Balaclava, não nos deteremos em uma explicação mais detalhada desses EPIs. Você pode consultá-los clicando nos links acima!
Aqui, analisaremos mais profundamente um equipamento que acabou ganhando um maior destaque sendo utilizado em uma versão popular do modelo industrial como medida de proteção contra o Covid-19, o Protetor Facial.
Qual a indicação do Protetor Facial na indústria?
Uma das principais funções do Protetor Facial é garantir a proteção do crânio, face e olhos do colaborador contra o impacto de partículas volantes multidirecionais, radiação infravermelha e luminosidade intensa.
Desse modo, é indicado na indústria para a proteção em atividades como: esmerilhamento, desbaste, lixamento, manuseio de mangueiras de alta pressão, trabalhos com madeira e outras atividades desde que não haja contato com materiais inflamáveis, caso da soldagem ou atividades com risco de choque elétrico, por exemplo.
Este EPI é indicado para atividades expostas a Altas Temperaturas, pois garante proteção contra radiação ultravioleta, contra luz visível e à radiação infravermelha. É importante ressaltar que a exposição inadequada a esses elementos pode causar danos irreversíveis à saúde do colaborador, levando, inclusive, à cegueira permanente.
Daí, a necessidade de garantir sempre o respeito aos limites de tolerância estabelecidos mediante o uso de Equipamentos de Proteção Individual adequados.
Qual a composição do Protetor Facial para Altas Temperaturas?
O Protetor Facial para Altas Temperaturas é composto de um visor confeccionado em policarbonato. Esse composto é utilizado devido à sua grande resistência a impactos, alta capacidade de transparência e maior leveza que o vidro. Além do mais, pode ser curvado a frio e, como já mencionamos, possui proteção contra os raios ultravioleta.
No caso do Protetor Facial da SUPREMA, o material em policarbonato utilizado tem a cor verde. Por quê? Dada a taxa de até 90% de transparência desse material, o fato de conter uma cor já ajuda a minimizar o impacto da luminosidade aos olhos.
Além do mais, a cor verde costuma ser utilizada em lentes oculares para suavizar as tonalidades, reduzindo a intensidade das cores. Assim, realçam o contraste em condições de média luminosidade. O efeito disso na prática é a sensação de que essa lente ajuda a “iluminar” os ambientes.
Há ainda a versão do Protetor Facial para Altas Temperaturas que recebe uma película dourada refletiva adicional na face externa do visor. Essa lente mais amarelada auxilia na execução de tarefas em locais com baixa luminosidade, pois aumenta a acuidade visual.
Por possuírem cerca de 240 mm de altura e 360 mm de largura, o Protetor Facial possui um tamanho ideal para a proteção de toda a face do colaborador sem causar desconforto ou limitar seus movimentos.
A parte de policarbonato é fixada com suporte basculante de material em alumínio em forma de arco presa através de 3 pinos em alumínio, o que garante sua aderência ao capacete. Também há uma canaleta e uma mola metálica, que passa pela parte traseira do casco do capacete, mantendo-o fixado neste.
Como cuidar do Protetor Facial?
É importante ressaltar que este é um EPI descartável, ou seja, não deve ser reutilizado caso apresente sinais de deterioração. Tampouco deve-se tentar repará-lo. O correto é realizar a sua substituição.
Aliás, a troca desse equipamento deve-se dar tão logo haja contato acidental de líquidos químicos e inflamáveis. Nesses casos, o colaborador deve remover, imediatamente e de forma muito cuidadosa, a substância derramada, garantindo que o líquido não entre em contato com a pele.
Já em casos de respingos acidentais de metal fundido, é necessário que o funcionário deixe seu posto de trabalho imediatamente e remova o EPI.
Para maior durabilidade do Protetor Facial para Altas Temperaturas, deve-se higienizá-lo com um pano úmido e água. Seu armazenamento precisa ser em locais arejados, sem incidência de calor ou umidade.
Vale ressaltar ainda que este EPI não elimina todos os riscos de queimaduras e, por isso, dependendo do trabalho a ser realizado, deverá ser acompanhado do uso de outros equipamentos de proteção, como os Conjuntos Aluminizados.
Conheça mais sobre o Protetor Facial para Altas Temperaturas da SUPREMA e, caso tenha dúvidas ou sugestões, não deixe de registrar aqui o seu comentário.
Um grande abraço e até a próxima!
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura