Síndrome de Burnout: quando o trabalho começa a prejudicar a sua saúde

Você já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout? Trata-se de um distúrbio psíquico causado por fortes tensões emocionais e estresses no trabalho. Caracterizada por sua ação crônica, a Síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige grande dedicação e atividades intensas.

Profissionais das áreas de educação, saúde, siderúrgicas, recursos humanos, policiais, entre outros, correm maiores riscos de desenvolver esse tipo de transtorno. Mas, quais os principais sinais de que o profissional está passando por um processo de esgotamento físico e emocional devido à sua jornada de trabalho?

Principais sintomas da Síndrome de Burnout

Eis algumas atitudes negativas que são reflexo desse esgotamento:

  • Ausência no trabalho;
  • Agressividade;
  • Isolamento;
  • Mudanças bruscas de humor;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Lapsos de memória;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Pessimismo;
  • Baixa autoestima.

Além de sintomas como dores de cabeça, enxaqueca, cansaço constante, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios alimentares e gastrintestinais, que também podem estar associados ao desenvolvimento da Síndrome.

Diagnóstico e tratamento

A Síndrome de Burnout pode ser diagnosticada através de testes clínicos que levam em consideração o histórico do paciente e a sua relação pessoal dentro do ambiente de trabalho.

Já o tratamento da doença inclui o uso de antidepressivos e terapia psicológica. Exercícios físicos e de relaxamento também podem auxiliar no tratamento e controlar os sintomas.

Medidas que ajudam a evitar a Síndrome

Pequenas atitudes podem ajudar no tratamento da doença como:

  • Evitar usar como desculpa a falta de tempo para não praticar exercícios físicos, desfrutar momentos de lazer e procurar ajuda psicológica;
  • Ser mais flexível quanto a mudanças no estilo de vida;
  • Conscientizar-se de que o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas não é um paliativo ou remédio para a solução deste problema;
  • Perceber quais atitudes dentro do ambiente de trabalho estão causando e interferindo na sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental;
  • Estabelecer novas dinâmicas na sua vida, como novas atividades diárias e objetivos profissionais;
  • Ouvir a opinião de familiares e amigos de que você precisa de ajuda e não percebe;
  • Não hesitar em buscar auxílio profissional. Preocupar-se com sua saúde mental é tão importante quanto à física.

Principais causadores da Síndrome de Burnout

Agora que temos tudo isso em mente, é importante ressaltar alguns dos principais motivos que causam a Síndrome.

Estresse no cotidiano

Evite estresses dentro do ambiente de trabalho, uma vez que passamos mais tempo no trabalho do que em nossas próprias casas. Sempre que algo estiver drenando a sua paciência ou lhe causando algum tipo de inquietação, opte por não insistir no mesmo assunto.

Exercer suas atividades laborais sem os EPIs, como no caso dos Conjuntos Aluminizados para quem trabalha com Altas Temperaturas, além de comprometer diretamente à sua saúde, influenciam o estado mental do trabalhador, gerando um nível de estresse prejudicial.

Opções como: mudar de setor, equipe ou local de trabalho, são válidos nesses casos.

Assédio moral

Muitas pessoas adquirem a Síndrome a partir de sessões constantes de assédios morais dentro do ambiente de trabalho. Isso se dá a partir de cobranças indevidas, pressões psicológicas e outros fatores que levam o cérebro a escassez mental. Fale com o RH responsável da sua empresa e não permita que esse tipo de caso se perpetue.

Transtorno de ansiedade

Vivemos numa época na qual a maioria das nossas necessidades são instantâneas, causando em grande parte da população uma ansiedade descomunal. Nesses casos, é preciso que haja intervenção e auxílio profissional para que as devidas providências sejam tomadas.

Consequências da Síndrome de Burnout

Em casos mais graves, é necessário recorrer ao afastamento empregatício para que não haja maiores consequências no futuro. Nesses casos, é preciso que um profissional estabeleça esse afastamento através de atestado, comprovando a síndrome.

E você, já passou perto de atingir o esgotamento total? Conta para a gente que medidas adotou para recuperar sua saúde mental!

Um grande abraço e até a próxima!

Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura

Posts relacionados

a-evolucao-da-seguranca-do-trabalho-da-antiguidade-aos-dias-atuais

Evolução da segurança do trabalho: da origem até as novas tendências

o-que-sao-eletrolitos-e-como-repor-1

Eletrólitos: o que são e como repor em ambientes de altas temperaturas

epis-para-alta-temperatura-conforto-termico-no-trabalho-1

Conforto térmico no trabalho: como alcançá-lo na sua empresa?

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *