Se o dia a dia de muitas empresas já é perigoso, imagine o trabalho em uma siderúrgica, onde metais são fundidos a altas temperaturas e há risco constante de queimaduras e até mesmo pequenos incêndios.
E não é exagero! Tanto que uma das 36 Normas Regulamentadoras trata exclusivamente do trabalho em fornos, a NR 14. Mas calma! Seguindo as determinações da NR e tomando-se alguns cuidados essenciais, é possível assegurar a seguranças dos trabalhadores mesmo em ambientes que para muitos podem ser assustadores.
A NR 14 e o trabalho em fornos
Se uma siderúrgica pode intimidar alguns, não dá para negar que é nos fornos que a mágica da fundição dos metais acontece. Responsável pela produção do aço e do ferro, é essa indústria que fornece boa parte da matéria-prima das demais cadeias produtivas, o que contribui significativamente para o avanço do nosso país.
E, lá no calor escaldante do forno, é que as transformações físicas e químicas colaboram para a produção desses materiais. O que, claro, não é atividade das mais fáceis de se realizar.
Além do calor excessivo, os trabalhadores estão expostos ao perigo de queimaduras pelo contato do metal fundido com a pele, dos dados do calor radiante ou até mesmo acidentes com o manuseio de maquinários pesados.
A emissão de gases nocivos é outro perigo a que esses trabalhadores estão expostos. Inalar esses gases pode causar dores de cabeça e até levar à morte.
Para evitar tais problemas, a NR 14 estabelece algumas medidas que visam à segurança e ao conforto dos colaboradores, como:
- a construção de fornos de forma sólida, com revestimento refratário, evitando assim que o calor radiante ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela NR 15;
- é preciso evitar o acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em áreas vizinhas ao forno;
- escadas e plataformas devem ser construídas de forma segura;
- os fornos com combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de proteção para evitar incêndios;
- é necessária a instalação de chaminé, em tamanho suficiente para a livre saída dos gases nocivos.
A NR 6 e o uso adequado dos EPIs
Lógico que não dá para garantir a integridade dos funcionários de uma siderúrgica sem contar com a proteção de EPIs de qualidade.
Segundo a NR 6, é dever do empregador fornecer, de maneira gratuita, equipamentos de proteção individual adequados para cada tipo de risco a que seus colaboradores possam estar expostos. E nada de entregar EPIs gastos! Também é obrigação da empresa garantir que esses equipamentos estejam em perfeito estado de conservação!
Claro que sempre tem aquele funcionário que não gosta de usar o EPI, que diz que incomoda ou que atrapalha a execução de sua atividade. Por isso, uma dica para o profissional de Segurança do Trabalho é sempre buscar por equipamentos que aliem a segurança ao conforto dos trabalhadores, como os Conjuntos Aluminizados da SUPREMA, que possuem forro em algodão antichama.
EPIs usados no processo de Fundição
Dentro todos os EPIs que devem ser utilizados em uma siderúrgica, separamos 9 que consideramos essenciais para os funcionários dos fornos. Confira!
1. Capuz Forneiro
Quem lida diretamente com fontes de calor incandescente não pode abrir mão desse equipamento. Ele não só protege o crânio contra agentes térmicos, respingos de metais fundidos, chamas e radiações, mas também garante que não haverá danos à visão do trabalhador.
2. Capuz Aluminizado
Fagulhas e luminosidade em excesso podem ser extremamente danosos aos olhos. Não vale à pena descuidar! O Capuz Aluminizado Visor Ouro é indispensável para quem trabalha com soldas.
3. Proteção auditiva
O trabalho em uma indústria pode parecer ensurdecedor. Maquinários pesados e serras são capazes de gerar ruídos altíssimos capazes de danificar permanentemente a audição de funcionários. Utilizar protetores auriculares é essencial para evitar esses danos.
4. Respiradores
Já mencionamos o quanto os gases liberados pelo trabalho em fornos podem ser nocivos. Além deles, há ainda a poeira e os fumos que são liberados durante o processo siderúrgico e que são altamente prejudiciais à saúde dos trabalhadores. Daí, a importância dos respiradores para quem exerce essas funções.
5. Avental Aluminizado
Seja do tipo frontal ou barbeiro, esse tipo de EPI é fundamental para garantir a proteção do tronco dos funcionários durante suas atividades. O manuseio de materiais a altíssimas temperaturas aumenta os riscos de uma queimadura. É preciso reduzir esse perigo!
6. Luvas Aluminizadas
As mãos, normalmente, são as áreas mais propensas a lesões por contato com material quente. Então, não há chances de realizar trabalhos na indústria de ferro e aço sem o uso desse EPI.
7. Calça Aluminizada
Pernas e pés também são expostos ao risco de acidentes no manuseio e no transporte dessas substâncias. Usar um EPI antichama e reflexivo é indispensável. Sem contar na necessidade de resistência dessa peça ao contato com o material quente. Ele não pode se desfazer rapidamente.
Os EPIs da SUPREMA são confeccionados em aramida, mesmo material utilizado na fabricação de coletes à prova de balas.
8. Conjunto Aluminizado
Na dúvida, o conjunto aluminizado não tem erro. Protege tronco, membros inferiores e superiores. É um coringa dos EPIs.
9. Proteção contra quedas
Quem trabalha com níveis diferentes de altura deve utilizar o cinturão talabarte para evitar quedas que possam levar a fraturas graves ou até mesmo serem fatais.
Agora que você já sabe que EPIs devem ser usados na siderúrgica, observe se a utilização deles está sendo feita de maneira adequada. Na dúvida, conte com a SUPREMA para auxiliar na escolha dos EPIs mais indicados para a sua indústria.
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura