Nos últimos tempos, o Brasil vem registrando altas de temperaturas em praticamente todos os seus estados, até mesmo os mais frios. Com tanto calor, os riscos de insolação e danos ao organismo pelo estresse térmico já não são mais exclusividade de quem trabalha em alto-forno ou diretamente exposto a fontes de calor.
De modo geral, trabalhadores externos que atuam na construção civil ou na prestação de serviços públicos, por exemplo, estão ainda mais vulneráveis a fadiga, exaustão, dor de cabeça, tonturas e até mesmo desmaios.
Entender as causas do estresse térmico e como evitá-las é essencial para garantir a saúde e segurança de todos os colaboradores, externos e internos. Por isso, vamos abordar esse assunto mais profundamente. Acompanhe!
Sinais de estresse térmico e suas consequências
Se, com as temperaturas registradas recentemente, andar na rua já parece um esforço enorme, imagine trabalhar sob o sol escaldante?
O corpo humano possui uma forma de se autorregular para as mudanças bruscas de temperatura: quando está muito frio, por exemplo, treme para gerar mais energia e aquecer o corpo; mas, quando está superaquecendo, produz o suor em maior quantidade na tentativa de resfriar-se.
O problema é que, em um dado momento, o aumento da temperatura corpórea já é tanto que o organismo não consegue mais dar conta desse resfriamento. É aí que existe o risco do estresse térmico.
Um dos primeiros sintomas de um colapso pelo calor é a desidratação, com boca seca e urina em pouca quantidade e escura, na sequência vêm as câimbras, náuseas, vômito, fadiga, dor de cabeça e até a queda da pressão arterial, podendo ocasionar tonturas e desmaios.
Outro grande problema é a redução da capacidade cognitiva que o estresse térmico pode causar. Com a exaustão, o colaborador a cometer erros que não realizaria em condições normais, colocando a segurança de outros em risco também.
Condições que geram o estresse por calor
Não é só o aumento da temperatura nos meses mais quentes do ano que podem levar os funcionários aos riscos do estresse térmico, há outras condições que contribuem para esse perigo.
Vejamos as principais:
1. Ambiente de trabalho
Trabalhar em locais fechados sem ar-condicionado ou ao lado de caldeiras e maquinários quentes pode ser até mais exaustivo do que o calor externo.
Um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, em 2006, descobriu que a produtividade do trabalhador diminui em até 9% em um ambiente quente. Ainda segundo esse estudo, a temperatura ideal para garantir a produtividade é de 22º C.
2. Idade
Um outro estudo constatou que os trabalhadores com mais de 40 anos são mais propensos a sofrer com o calor.
3. Atividades exaustivas
Quanto mais extenuante for a atividade, maior será o impacto das altas temperaturas sobre o colaborador. Assim, é essencial que haja pausas frequentes durante a jornada de trabalho para garantir um descanso adequado ao corpo.
Como evitar o estresse térmico
Um bom plano de prevenção dos efeitos do calor leva em consideração alguns pontos fundamentais, como:
- a necessidade de pausas ao longo da jornada de trabalho;
- um lugar fresco para o descanso;
- distribuição de tempo para ajuste ao calor pelo trabalhador;
- disponibilidade de água para hidratação;
- EPIs adequados às altas temperaturas, como o uso de Luvas Térmicas Aluminizadas.
Cuidados na hora de escolher os EPIs
Muitos colaboradores alegam desconforto na hora de utilizar seus equipamentos de proteção individual e, por isso, acabam por não os utilizar.
Para garantir o conforto e segurança dos trabalhadores, é preciso escolher um EPI confeccionado em algodão antichama.
Também é importante garantir que o tecido seja reflexivo para minimizar os efeitos da radiação e tenha ajustes para melhor vestimenta.
A Luva Aluminizada é um desses EPIs que podem proteger seus colaboradores e garantir a produtividade. Saiba mais sobre este EPI.
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Um grande abraço e até a próxima!
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura