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5 causas do estresse térmico e como evitá-lo

Nos últimos tempos, o Brasil vem registrando altas de temperaturas em praticamente todos os seus estados, até mesmo os mais frios. Com tanto calor, os riscos de insolação e danos ao organismo pelo estresse térmico já não são mais exclusividade de quem trabalha em alto-forno ou diretamente exposto a fontes de calor.

De modo geral, trabalhadores externos que atuam na construção civil ou na prestação de serviços públicos, por exemplo, estão ainda mais vulneráveis a fadiga, exaustão, dor de cabeça, tonturas e até mesmo desmaios.

Entender as causas do estresse térmico e como evitá-las é essencial para garantir a saúde e segurança de todos os colaboradores, externos e internos. Por isso, vamos abordar esse assunto mais profundamente. Acompanhe!

Sinais de estresse térmico e suas consequências

Se, com as temperaturas registradas recentemente, andar na rua já parece um esforço enorme, imagine trabalhar sob o sol escaldante?

O corpo humano possui uma forma de se autorregular para as mudanças bruscas de temperatura: quando está muito frio, por exemplo, treme para gerar mais energia e aquecer o corpo; mas, quando está superaquecendo, produz o suor em maior quantidade na tentativa de resfriar-se.

O problema é que, em um dado momento, o aumento da temperatura corpórea já é tanto que o organismo não consegue mais dar conta desse resfriamento. É aí que existe o risco do estresse térmico.

Um dos primeiros sintomas de um colapso pelo calor é a desidratação, com boca seca e urina em pouca quantidade e escura, na sequência vêm as câimbras, náuseas, vômito, fadiga, dor de cabeça e até a queda da pressão arterial, podendo ocasionar tonturas e desmaios.

Outro grande problema é a redução da capacidade cognitiva que o estresse térmico pode causar. Com a exaustão, o colaborador a cometer erros que não realizaria em condições normais, colocando a segurança de outros em risco também.

Condições que geram o estresse por calor

Não é só o aumento da temperatura nos meses mais quentes do ano que podem levar os funcionários aos riscos do estresse térmico, há outras condições que contribuem para esse perigo.

Vejamos as principais:

1. Ambiente de trabalho

Trabalhar em locais fechados sem ar-condicionado ou ao lado de caldeiras e maquinários quentes pode ser até mais exaustivo do que o calor externo.

Um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, em 2006, descobriu que a produtividade do trabalhador diminui em até 9% em um ambiente quente. Ainda segundo esse estudo, a temperatura ideal para garantir a produtividade é de 22º C.

2. Idade

Um outro estudo constatou que os trabalhadores com mais de 40 anos são mais propensos a sofrer com o calor.

3. Atividades exaustivas

Quanto mais extenuante for a atividade, maior será o impacto das altas temperaturas sobre o colaborador. Assim, é essencial que haja pausas frequentes durante a jornada de trabalho para garantir um descanso adequado ao corpo.

Como evitar o estresse térmico

Um bom plano de prevenção dos efeitos do calor leva em consideração alguns pontos fundamentais, como:

Cuidados na hora de escolher os EPIs

Muitos colaboradores alegam desconforto na hora de utilizar seus equipamentos de proteção individual e, por isso, acabam por não os utilizar.

Para garantir o conforto e segurança dos trabalhadores, é preciso escolher um EPI confeccionado em algodão antichama.

Também é importante garantir que o tecido seja reflexivo para minimizar os efeitos da radiação e tenha ajustes para melhor vestimenta.

A Luva Aluminizada é um desses EPIs que podem proteger seus colaboradores e garantir a produtividade. Saiba mais sobre este EPI.

Mas, antes, comente aqui o que achou deste artigo e que outros assuntos gostaria de ver por aqui.

Um grande abraço e até a próxima!

Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura

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