Não é só durante a exposição excessiva ao sol no verão que nos colocamos em risco, muitas atividades laborais acabam sofrendo com o calor, especialmente quem trabalha em siderúrgicas ou em atividades a céu aberto.
Por isso, não é só na época mais quente do ano que as empresas precisam se preocupar em adotar um ambiente confortável termicamente para os seus colaboradores.
Dentre os principais problemas ocasionados pelo calor, está o estresse térmico. Ele ocorre quando há um aumento exagerado da temperatura interna do corpo causando mudanças físicas e mentais no indivíduo.
Daí a importância de garantir que os colaboradores mantenham-se em locais de trabalho com temperaturas adequadas, ou seja, abaixo dos 35°C. Na realidade, segundo a OIT (Organização Mundial do Trabalho), o ideal é que um ambiente de trabalho tenha temperatura em torno de 20° a 25°C.
Quais os problemas que o estresse térmico pode causar?
Estudos provam que um ser humano submetido a altas temperaturas pode apresentar fadiga mental e exaustão física, comprometendo assim o seu raciocínio.
Entenda que, em condições de temperatura normal, o nosso organismo possui uma capacidade de se “auto resfriar” por meio do suor. Ocorre que, em ambientes desfavoráveis, há um desequilíbrio dessa função, fazendo com que as glândulas sudoríparas, ao tentarem resfriar o organismo, consumam mais energia e aumentem ainda mais a temperatura corpórea.
Para ilustrar esse exemplo: imagine uma máquina que começou a superaquecer. Quanto mais ela trabalhar, mais quente ficará, comprometendo todo o seu funcionamento. É assim que o nosso corpo age frente ao calor excessivo.
Mas não é só isso. Através de um estudo, a NASA constatou que um indivíduo, exposto um longo período a uma temperatura de 35°, é capaz de cometer até 60 erros por hora. E o pior! Ele se quer se dá conta de que cometeu esses erros.
Lembra-se da máquina superaquecida? Normalmente, ela vai operar mais lentamente para tentar se resfriar, correto? É o mesmo processo que o corpo inicia.
Quando exposto a altas temperaturas, o organismo humano passa a operar com menos fluxo sanguíneo que o necessário e isso inclui cérebro e músculos. Assim, não só a capacidade cognitiva fica comprometida, mas os reflexos e até o comportamento são alterados.
Primeiros sintomas do estresse térmico
Quando exposto ao calor excessivo, quase a metade do sangue se move para a pele como forma de tentar um arrefecimento natural. Desse modo, o coração bombeia cerca de 150 vezes por minuto e com menor volume para manter esse processo.
Assim, é comum que antes de ter um comprometimento mental e físico, o indivíduo de sinais de exaustão, como:
- fadiga;
- desmaios;
- câimbras;
- desidratação.
O uso de EPIS adequados e o estresse térmico
É importante alertar que não é qualquer EPI para alta temperatura que será capaz de amenizar os efeitos do estresse térmico. Afinal, o uso de certas vestimentas pode, justamente, acelerar o processo de aquecimento corporal ao impedir a transpiração adequada do funcionário.
É por este motivo que os EPIs da SUPREMA, por exemplo, são confeccionados em algodão antichama: um tecido de fácil transpiração e que não gera incômodos ou alergias em contato com a pele.
Quando o assunto é a segurança e o bem-estar dos funcionários, é preciso ficar atento à escolha de EPIs para Alta Temperatura que estejam em conformidade com as exigências, mas que também tenham a preocupação de garantir os movimentos e o conforto deles.
Agora, se você ainda tem dúvidas sobre os efeitos do calor, que tal entender um pouco mais com a NR-15 e seus limites de tolerância? Ou, se ficou alguma dúvida, deixa aqui seu comentário!
Um grande abraço e até breve!
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura