Você já parou para pensar que muitas vezes tentamos olhar os acidentes de forma tão automática que não nos damos conta de que muitos estopins podem passar despercebidos? Acredite, criar uma Cultura de Segurança tem muito mais a ver com o trabalho de empatia com o dia a dia do colaborador do que com o de caça às bruxas por culpados.
Claro que não estamos falando que você deva fazer vista grossa para os problemas. Longe disso! Mas, muitas vezes, uma simples pergunta pode mudar toda a Cultura Empresarial. E não estamos exagerando!
O caso do EPI desconfortável
Era uma vez em um lugar não muito distante e pode até mesmo ter sido aí, na sua indústria, um grupo de funcionários que vivia reclamando dos EPIs que recebiam. Diziam que incomodava, que fazia demasiado calor e que, até mesmo, dificultava os movimentos durante as atividades.
O Profissional de SST, no entanto, seguindo as regras, elencava todas as NRs que podia para tentar convencê-los a utilizar o EPI. Ameaçava, inclusive, de punição aquele que deixasse de cumprir com o regulamento.
Era tamanho o desconforto que, quando o “fiscal do EPI” não estava por perto, acabavam se arriscando a executar suas tarefas sem utilizar o equipamento, até que acabaram pegos em flagrante.
Em sua defesa, um dos funcionários propôs: “Se acha exagero, por que não usa o EPI você mesmo!”. O Profissional de SST não titubeou e logo vestira o equipamento para dar uma aula de segurança, mas bastou poucos minutos com ela para entender a rebeldia de sua equipe.
O equipamento não se ajustava ao corpo, era difícil se movimentar; o tecido abafado, quase não permitia a transpiração, sufocava! AQUELE EPI certamente não era o mais indicado para a situação.
Desde aquele dia, o Profissional de SST entendeu que não bastava conhecer os equipamentos e os riscos, era preciso se vestir de empatia e entender como o seu trabalho realmente podia ajudar a sua equipe.
É claro que depois disso, ele só encomendou os EPIs da SUPREMA, como a nossa Luva Aluminizada, que tem forração em algodão antichama.
As perguntas para uma Cultura de Segurança
Você pode até não acreditar, mas a história que contamos é real e acontece com muita frequência. Faça uma pesquisa no Google para EPIs desconfortáveis e você encontrará dezenas de casos semelhantes.
O importante aqui é que o Profissional de SST entenda que, quando nos colocamos no lugar de ouvintes ao invés de só fiscalizar e punir, o trabalho passa a fazer mais sentido para todos e, então, cuidar da segurança deixa de ser meramente obrigação para fazer parte do cotidiano da empresa. E é essa troca que cria uma Cultura de Segurança.
Para que isso, realmente, funcione, o Profissional de SST precisa fazer algumas perguntas rotineiramente. Veja quais você não pode deixar passar!
1. Como posso ajudar você?
Colocar-se no lugar do outro é, sem dúvidas, uma das tarefas mais difíceis, mas é impressionante o seu resultado. Você prefere começar seu dia com ordens e reclamações ou com uma conversa franca?
Sem dúvidas, quando você se coloca à disposição do outro e mostra que a opinião dele é relevante para você, cria uma relação de empatia e confiança que promove muito mais resultados do que ameaças e punições.
Além do mais, quando você olha o problema pelo viés de quem realmente está na linha de frente, pode perceber a situação com maior clareza e tem mais chances de sucesso!
2. O que é mais importante para você?
Entenda, quando você diz ao colaborador que ele precisa usar um EPI para se proteger porque isso pode acarretar em acidentes, tudo o que ele ouve, na maioria das vezes, são mais regras a seguir.
Troque essa posição! Pergunte o que importa para ele, mostre que, ao usar EPIs corretamente, ele garante a sua segurança para estar perto de quem ama e conquistar seus objetivos.
3. Qual seu nível de comprometimento com a equipe?
Ninguém gosta de perceber que está colocando em risco seus companheiros. Traga isto para o debate. Quando você pergunta o quão comprometido um funcionário está pelo bem de todos, usar um EPI deixa de ser uma obrigação dele para um dever com os amigos.
Saiba tirar proveito de um bom engajamento entre a sua equipe pata fortalecer a Cultura de Segurança da sua empresa. Com estas três perguntas simples, você coloca os garante o engajamento dos seus colaboradores em SST.
Agora, conta para a gente, que outras perguntas você acha importante que um TST faça para criar uma Cultura de Segurança? Divida conosco, estamos esperando!
Até a próxima!
Pedro Bezerra
SUPREMA | EPIs para Alta Temperatura